Enquanto estudantes, nem sempre sabemos se estamos a estudar da forma correta, principalmente na época de exames, onde há uma maior ansiedade e nervosismo. Por isso, o psiquiatra norte-americano, William Glasser, desenvolveu a Teoria da Escolha e a sua aplicação na Educação e, consequentemente, desenvolveu a Pirâmide de Aprendizagem.
Nesta pirâmide, Glasser confronta o método de aprendizagem ativa com o método de aprendizagem passiva. Nela podemos constatar as vantagens de uma aprendizagem centrada no aluno, ativa e participativa.
A Pirâmide de Aprendizagem representa as percentagens de retenção de conhecimento de acordo com os métodos realizados. De acordo com esta teoria:
10% do conteúdo é aprendido quando lemos;
20% do conteúdo é assimilado quando escutamos;
30% é aprendido quando assistimos/observamos algo;
50% é assimilado quando combinamos a escuta e a observação;
70% é aprendido quando discutimos, conversamos, perguntamos e debatemos o tema;
95% do conhecimento é aprendido quando temos que ensinar alguém, explicando, resumindo, definindo e estruturando o conhecimento.
“Diz-me e eu esqueço. Mostra-me e eu lembro-me. Envolve-me e eu compreendo.” – Confúcio
Os comportamentos de ler, ver e escutar contribuem significativamente para uma aprendizagem eficiente e de qualidade, mas não deixa de ser um método de aprendizagem passivo. Deve-se acrescer a estes comportamentos outros, como a capacidade para promover e participar num debate, a arte de perguntar, o relatar vivências que motivam à reflexão, ao diálogo e à autocritica. Assim, temos acesso a um método de ensino ativo e consequentemente mais significativo para os estudantes.
Ao praticar aquilo que o professor está a ensinar, os conteúdos serão mais facilmente assimilados porque estão a ser vivenciados e aplicados. Os estudantes devem promover momentos em que ensinam os seus colegas, criando contextos de troca e partilha de informação que garantem uma melhor assimilação dos conteúdos ministrados em sala de aula.
O ideal é criar ambientes em que os estudantes têm a oportunidade de partilhar o seu conhecimento e, com isso, contribuir para a aprendizagem dos colegas
Partilhamos algumas boas práticas para incorporares na tua rotina de estudo:
1 – Faz revisões periódicas;
2 – Personaliza o teu material de estudo com esquemas, anotações, gráficos, etc.;
3 – Questiona sempre o que não for claro para ti;
4 – Assume o papel de professor enquanto estudas. É a melhor forma de aprender e de reter os conteúdos.